segunda-feira, 28 de junho de 2010

era uma vez...

Então as coisas começam assim.
Eu hoje fazia anos. E como mesmo nos meus anos gosto sempre de dar uma prenda a alguém, achei por bem embrulhar-me e oferecer-me como presente com um lacinho.
Agora a sério.
Convidei a mais que tudo para jantar, já tendo por ideia dar-lhe o anelinho de brilhantes que tinha comprado uma semana antes com a nossa amiga comum. Claro que quando partilhamos uma casa é sempre complicado esconder qualquer coisa do nosso parceiro mas, graças à minha fabulosa mala de informático (que é um verdadeiro ecossistema de tralha) enfiei o dito cujo no meio dos cabos de rede e a coisa fez-se.
Depois foi só a tarefa de conseguir arrastá-la até à beira do Tejo e, debaixo das luzes da ponte e do estacionamento, dar largas à imaginação.
Como sou um bocadinho para o mauzinho ainda andei a enrolar a conversa, que não daria para casarmos tão cedo, que o IRS ia esticar para ela, que a vida não está fácil e coisa e tal. Com a menina já quase a chorar e com a caixa do anel entalada no fundilho do bolso, lá larguei o "Mesmo assim, queres casar comigo?"
Foi o quanto bastou para termos uma piscina olímpica dentro do carro.
Ah, e imaginem... ela disse que SIM :P